Assista a vida em câmera lenta

       Começamos brincando de bola ou boneca, é a primeira fase de nossas vidas, aí depois vamos para a escola e conhecemos os melhores amigos, as melhores pessoas, alguns namoradinhos, pessoas que levaremos para toda a nossa vida, na maioria das vezes só em nossos corações. Porque a terceira fase de nossas vidas leva cada um a seguir o seu próprio rumo, enfrentar as suas encrencas sozinhas, não terá mais aquele melhor amigo do ensino médio que quando faziam burradas estava ali do lado para ajudar a ‘dar o tapa e esconder a mão’, ou seja, aprontar e esconder o que fez, nessa idade ninguém assume nada, responsabilidades são para os adultos, somos semi-adultos então aos que nos chamam de inconseqüentes nos deixe aproveitar essa fase, aproveitar cada dia com os nossos amigos, futuramente os encontros serão raros, a saudade irá matar, e as lembranças irão ficar... Em fotos, em bilhetes, lembretes, em nossa mente e principalmente em nossos corações. Nossos amigos são a nossa segunda família, são os nossos amores que nos apóiam e riam da nossa cara, são os que nos deixam verdadeiramente felizes.

Sabrina Wentz

As lágrimas de um sorriso

Entramos em milhares de fases em nossas vidas, boas, ruins, ruins, boas... Lamentamos-nos quando só acontecem coisas ruins, agradecemos e nos sentimos sortudos quando tudo se ajeita e as coisas vão bem. Falando nos dias ruins, nunca esperamos o tempo necessário para ver o propósito de ter passado por tal dificuldade, mas tem um motivo e depois a gente entende, quando entendemos é como abrir uma janela em um quarto escuro e vemos que em muitas vezes as lágrimas que caíram foram bobagens, que nos fizeram aprender algo que talvez fossemos fracos e que agora não somos mais, talvez ainda atinja, traga um rosto triste, mas nunca da mesma forma que a primeira, e para cada tombo temos alguém que nos estende a mão, para cada lágrima tem um sorriso, essa é parte boa do lado ruim, tudo um dia se acerta por mais que demore. 

Sabrina Wentz

Tente, arrisque, AME

   Segui o caminho que meu coração indicou e até hoje só superei o vício de falar sobre isso. E eu já não sei mais o que sinto! Tento confiar no tempo, pouco confiável, mas a única coisa que resta é não fazer nada, a não ser pensar se todas as decisões foram certas ou erradas. Não espero que seja fácil, mas ao menos queria poder entender. Por um instante, só por um momento queria que as coisas fossem diferentes, mas as coisas mudam e as pessoas também, o tempo cura e modifica, deixando a dúvida “será que isso é bom ou ruim?”. Basta tentar, arriscar, amar!

Sabrina Wentz

Lágrimas Camufladas

Todos nós temos algum motivo, uma razão ou alguma circunstância para chorar às vezes. Eu em muitas das vezes não consigo, seria melhor se conseguisse? Eu gostaria de poder cair em lágrimas quando não me sentisse bem ou correr pro colo de alguém, existe alguém? Existe! Meu confortável e mudo travesseiro, sem desmerecer meus amigos, queridos amigos, mas ele é quem sabe dos meus mais secretos segredos, talvez ele ande contando para as paredes, quem sabe eu não possa confiar nem nele! A confiança: confiar sempre desconfiando esse é o segredo, mudei tão rapidamente de assunto, tão confusa, tão ingênua, não sei o que eu quero ou o que eu quero eu não alcançarei como eu queria poder dizer que agora eu nesse momento sou feliz, mas quem escreve o que sente não é tão feliz, escrever não é como dizer é um pouco mais triste, mais emocionante e menos difícil é como falar sozinho, disso sei bem. Sozinha me sinto bem, gosto de estar sozinha, mas não de me sentir sozinha, e por isso comprei um peixe.

Sabrina Wentz